terça-feira, 17 de março de 2009

Te desafio...

...para um duelo! De Jedi's, claro, afinal sou nerd!

Atesto que o blog não morreu! Manter o blog às vezes é um desafio, mas às vezes é necessário, como hoje. Eu como poeta/artista/psicólogo sem talento que sou, apenas com a racionalidade emocional inerente a estes seres, precisei trazer meu conceito de desafio e de sua importância pra vida.

Trago também uma metáfora estranhíssima de felicidade que li em uma edição da Superinteressante:
Suponha um balão de ar. Do centro interno do balão, dispara uma seta cujo tamanho é proporcional à sua conquista pessoal de um certo intervalo de tempo. O volume do balão é proporcional aos seus objetivos. Quanto maior a distância entre a ponta da seta e a superfície interna do balão, menor tende a ser sua felicidade. Então, basta diminuir o volume do balão!

Depois do momento Ana Maria Braga, trago os dois lados da história.
Balões enormes demais trazem grandes decepções que geram balões pequenos demais em seguida. Tão pequenos, que a seta safada fura o balão - deixa de ser um balão - e aí acho que a metáfora se estraga toda.

O corpo humano fisiologicamente necessita produzir. Atenção dos pais, dos filhos, dos irmãos, dos amigos, admiração e conquista em forma de dinheiro, mulheres (homens), filhos do seu sangue, sexo, orgias, sucesso, fãs...
O que acontece quando a produção acaba? O corpo morre. Pessoas morrem em acidentes, mas as famosas "causas naturais" estão muito ligadas à falta de produção do corpo. O balão fica furado por muito tempo...

Precisamos de um certo desafio que não pode ser grande demais, nem medíocre demais. Precisamos ganhar, mas perder o suficiente. Nem perder demais.


Meus balões sobre as pessoas são essencialmente muito grandes. O mundo pode virar uma ervilha.
Me decepcionam, me mostram que são capazes de tomar atitudes surpreendentes que não levam em consideração o que eu sinto ou penso (claro, isso todo mundo faz, mas eu, como sou muito observador, percebo com mais frequência). Este post não critica, só exemplifica.

Desculpe, mas eu estou de olho. E a maioria das vezes quem perde sou eu: uma tarde, um dia, uma noite mal dormida... as coisas voltam. Às vezes, demoram muito pra voltar. Às vezes, não rodam mais na mesma frequência.

Dramático. Por isso sou blogueiro agora.